Histórico

Histórico

Cursos superiores da UFS

Os primeiros passos para a implantação do ensino superior no Estado de Sergipe tiveram início em 1920, vindo a funcionar a partir da década de 1950, com a criação das Escolas de Ciências Econômicas e de Química, a Faculdade de Direito e a Faculdade Católica de Filosofia em 1951, à qual se vinculava o Curso de Letras. Em 1954, criou-se a Escola de Serviço Social e, em 1961, a Faculdade de Ciências Médicas. Com esse número de escolas superiores, foi possível pleitear a criação de uma Universidade em Sergipe. Através da Lei n. 1.194 de 11 de julho de 1963, o Governo do Estado de Sergipe autoriza a transferência dos Estabelecimentos de Ensino Superior existentes no Estado para a Fundação Universidade Federal de Sergipe, ora em organização pelo Governo Federal. Quatro anos depois, pelo Decreto-Lei n. 269, de 28 de fevereiro de 1967, foi instituída a Fundação Universidade Federal de Sergipe e instalada em 15 de maio de 1968, com a incorporação de seis escolas superiores ou faculdades, oferecendo 10 cursos, administrados por cinco faculdades e cinco institutos.
Em 1978, as novas diretrizes do Ministério de Educação exigiram uma reforma administrativa e acadêmica. Para atender às determinações legais, foram reformulados os currículos de todos os cursos da UFS, e os vinte e três cursos existentes foram distribuídos em quatro unidades de ensino: Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET), Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) e Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH), do qual faz parte o Curso de Letras que, atualmente, apresenta seis habilitações: Letras-Português, Letras-Português/Francês, Letras – Português/Inglês, Letras-Inglês, Letras-Espanhol, Letras - Português/Espanhol.

O curso de Letras e a proposta de Mestrado Compartilhado

O curso de Letras em Sergipe data de 1951, quando foi criada a Faculdade Católica de Filosofia (FAFI). Ao ser criada, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) incorporou todos os cursos superiores do Estado, inclusive os de licenciatura da antiga FAFI.
As pesquisas desenvolvidas na área de Letras, concernentes ao uso da Língua Portuguesa e línguas estrangeiras em situações de ensino e aos estudos de Literatura, aliadas às necessidades de renovação do ensino de graduação, levaram à criação de cursos de Pós-Graduação lato sensu, em nível de especialização, com oferta, em 2005, do curso de Teorias do Texto, e, em 2006, do curso Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas. Outrossim, na década de 80, já havia funcionado um curso de Especialização em Letras. Dentre as pesquisas realizadas, ressaltamos as desenvolvidas com o apoio da CAPES, PIBIC/CNPq, Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-SE), que apresentaram resultados promissores, sendo apresentadas em congressos nacionais e internacionais e publicações de artigos científicos e livros.
Embora houvesse o desejo de fomentar os estudos de Pós-Graduação em Letras, foi ele protelado por motivos diversos, sendo o Curso de Letras da UFS o único do Nordeste que não tinha um curso de pós-graduação stricto sensu. Diante da proposta da CAPES (em tramitação), vislumbrou-se a possibilidade de sua concretização através da parceria com a UFAL, que, desde 1989, criou o Curso de Pós-Graduação stricto sensu, o Mestrado em Letras (CML), pelo Conselho de Ensino e Pesquisa (CEPE), recomendado pela CAPES em 1990 e credenciado pelo Conselho Federal de Educação (CFE) em 5 de setembro de 1994, através do Parecer 625/94. A UFAL criou em 1991 o Doutorado em Letras, que foi implantado em 1995, teve sua primeira turma selecionada nesse mesmo ano e foi recomendado pela CAPES em 1999.
O Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística (PPGLL) da UFAL, já então consolidado, oferece subsídios para uma parceria segura e dá o suporte necessário para o estabelecimento do NPGL (Núcleo de Pós-Graduação em Letras) da UFS.